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Terapia Cognitivo Comportamental

A Terapia cognitivo-comportamental (TCC) começou a ser desenvolvida na década de 60, nos Estados Unidos, por Aaron Beck, no tratamento de pacientes depressivos a partir do modelo cognitivo da depressão e atualmente numerosos estudos apontam para a sua eficácia em  diversos outros transtornos e problemas.

 

A terapia cognitivo-comportamental é caracterizada por um trabalho colaborativo entre paciente e terapeuta. A função do terapeuta é auxiliar o paciente a usar seus próprios recursos para identificar erros de lógica, pensamentos e crenças distorcidos e posteriormente corrigí-los por meio do exame das evidências e da geração de pensamentos alternativos. (Cordioli e cols, 2008.)

 

Sua premissa básica é a de que a maneira como as pessoas interpretam suas experiências determina como elas se sentem e se comportam. 

Essas Interpretacões distorcidas provocam alterações no humor, reações físicas e comportamento desadaptativo, que acabam criando e perpetuando um circulo vicioso.

 

A eficácia da TCC está bem estabelecida nos transtornos: depressão unipolar de intensidade leve ou moderada, nao-psicotica; transtornos de ansiedade (associados à terapia farmacológica), transtornos alimentares, transtornos somatoformes (hipocondria, transtorno dismórfico corporal). (Cordioli e cols, 2008.)

Ela também é indicada como tratamento coadjuvante  no abuso de substancias e de álcool, transtornos de personalidade, transtornos psicóticos (esquizofrenia, transtorno delirante), transtorno bipolar , TDAH e dor crônica. (Cordioli e cols, 2008.)

 

Uma revisão de estudos controlados feita por Dattilio e Padesky (1995) sugere ser a TCC é tão efetiva quanto os medicamentos para o alívio da depressão maior, além de apresentar uma taxa inferior de recaídas quando comparada ao tratamento farmacológico. Outros estudos revisados por Beck (1997) demonstram a eficácia da terapia cognitiva no tratamento de transtornos de ansiedade, transtornos alimentares, abuso de substâncias, problemas conjugais e depressão de pacientes internados. (Rangé e cols, 2001.)

Referências:

BECK, J.S. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 1997. 

CORDIOLI, A.V.; GREVET, E.H. Psicoterapias: Abordagens Atuais. Porto Alegre: Artmed, 2008.

RANGÉ, B.; COLS. Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um dialogo com a psiquiatria. Porto Alegre: Artmed, 2001.

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